Descoberto em 1250 por Alberto Magno, o Arsênio é um elemento químico de símbolo As com número atômico 33 (33 prótons e 33 elétrons), e com massa atômica 75.
Origem
Palavra de origem persa “Zarnikh”, que os gregos denominaram como “arsenikon”, também está relacionado com a palavra grega Arsenikos que significa “masculino” ou “potente”.
É encontrado perto de fontes termais vulcânicas, e embora tenha sido descoberto em 1250, só em 1649 o químico alemão Johann Schroeder descobriu dois métodos para preparar o elemento.
Propriedades
O elemento e seus compostos são considerados venenosos. Quando entra em contato com o ar começa a manchar a sua frágil superfície de cinza. Em forma de óxido, ele sofre rápida oxidação, e possui mais dois alótropos de cores amarelas e pretas.
Aplicações
Usado como conservante de couro e madeira. Estima-se que seu consumo mundial seja de cerca de 70%. O arsenieto de gálio é um importante semicondutor empregado em circuitos integrados sendo mais rápido e mais caro que eles os compostos por silício.
Por ser venenoso, é composto químico de inseticidas, herbicidas e outros venenos. É usado como descolorante na fabricação de vidro, e o dissulfeto de arsênio é usado como pigmento em pirotécnica, e melhora a esfericidade do chumbo.
Recentemente, descobriu-se que o trióxido de arsênio pode ser útil no tratamento de pacientes que sofrem de leucemia.
A absorção do arsênio pelo organismo humano pode ocorrer principalmente por inalação e ingestão. O arsênio inorgânico trivalente (As3+) consegue interagir de forma grave com os grupos de sulfidrilas de moléculas orgânicas afetando diversas enzimas e ocasionando danos em diversos sistemas celulares.
Toxicologia
Uma dose de 140 miligramas de arsênio inorgânico é capaz de levar um indivíduo adulto à morte por dano à respiração celular em poucas horas ou dias. Os alimentos mais contaminados por arsênio orgânico são peixes e crustáceos.
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